"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Relevo e Hidrografia



O Vale do Ribeira encontra-se sobre o flanco sudeste da Serra de Paranapiacaba, com o relevo montanhoso e altitudes que podem atingir até 700m. Está área constitui a Serrania do Ribeira, representando a zona de trasição entre o Planalto Atlântico, a noroeste do parque, com cotas entre 800 e 1200m, e a Baixada Costeira, a leste com altitudes máximas em torno de 600m.

Localizada na margem esquerda do médio curso do rio Ribeira, a água do parque é drenada pelas bacias dos rios Betari, Iporanga e Pilões, ao qual nasce do Planalto Atlântico. Pelo fato destas bacias drenarem a Serrania do Ribeira, os rios apresentam vales encaixados e perfis de longitude alto a médio gradiente, localmente encachoeirados. O rio Betari é um belo exemplo do comportamento hidráulico das drenagens principais da área: alto gradiente e capacidade erosiva com vales fechados nas rochas não carbonáticas e baixos gradientes com vales alargados e planícies de agradação, quando cruza as superfícies carbonáticas, como por exemplo, o Planalto do Lajeado.

Tipos de rochas


No petar é desenvolvido o conhecimento de diversos tipos de rochas as quais se destacam na conservação e predominação do parque. Entre elas destacamos três, que podemos encontrar nas diversas cavernas visitadas com grande destaque.

Rocha solúvel, é uma rocha que sofreu intemperismo químico produzindo pouco resíduo insolúvel.As principais rochas solúveis são as carbonáticas, constituídas principalmente de calcita ou dolomita. Essas rochas ao sofrerem corrosão química se dissociam em íons Ca++ ou Mg++ e CO3-, que podem se combinar em bicarbonatos ou permanecer dissolvidos na água em forma iônica.

Rocha carbonática, é um tipo de rocha sedimentar tal a composição primária são os carbonatos. Os principais tipos de rochas carbonáticas são o calcário, composto com grande presença de calcita (CaCO3) e o dolomito, composto pelo mineral dolomita (CaMg(CO3)2).Outros tipos de rochas carbonáticas são o cré e o tufo.

Os calcários, são rochas sedimentares que contêm minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio. Quando o mineral predominante é a dolomita (CaMg{ CO3}2 ou CaCO3. MgCO3) a rocha calcária é denominada calcário dolomítico.

Carbureteira

Lanternas de acetileno exigem um reator destinado a produzir o gás a partir de pedras de carbureto de cálcio (CaC2), que liberam o gás acetileno em contato com a água. Por ser fundamental à sobrevivência, o equipamento de iluminação deve ser levado sempre em duplicidade. Pilhas e pedras de carbureto devem ser protegidas da umidade e levadas em quantidades suficientes para exceder o tempo de permanência previsto nas áreas escuras.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quilombo Ivaporunduva


O Quilombo de Ivaporunduva está localizado no Município de Eldorado São Paulo, às margens do Rio Ribeira de Iguape. Composta por 80 famílias, a Comunidade de Ivaporunduva tem uma população de 308 pessoas, sendo que 80 são crianças, 195 adultos e 33 idosos.


A sobrevivência dessas famílias é conseguida pelo cultivo tradicional de roça: arroz, mandioca, milho, feijão, verduras e legumes para uso próprio. Para o consumo e geração de renda produzem banana orgânica e artesanato, recebem grupos escolares para turismo, além de algumas pessoas que são funcionárias da prefeitura e aposentadas.

Até a 4a. série do ensino fundamental, as crianças estudam na escola da comunidade. A partir das séries seguintes se deslocam em torno de 6 km, com transporte fornecido pela prefeitura, até a Escola Estadual Maria Antonia Chules Princesa, que iniciou recentemente um trabalho de educação diferenciada, na Comunidade André Lopes. Para cursar o ensino médio, freqüentam escolas no bairro de Itapeúna ou na cidade de Eldorado. O ensino superior só é acessível em Registro ou em São Paulo.


A comunidade possui também um posto de saúde, onde semanalmente um médico e uma enfermeira dão consultas. Para exames ou tratamento, é preciso recorrer ao hospital na cidade. O Telecentro Comunitário, com acesso à internet e oito computadores, trouxe a inclusão digital para crianças, jovens e adultos, facilitando a gestão da associação, pesquisas escolares, serviços diversos e comunicação em geral.

Histórico

Alguns registros citam a origem de Ivaporunduva ainda no século XVI. Um deles fala de uma antiga proprietária de terras e escravos, dona Maria Joana, que teria adoecido e morrido enquanto se tratava no exterior. Era viúva e não tinha parentes, então, as terras ficaram para os escravos. Esse fato havia estimulado também a vinda de escravos fugitivos, que resistiram à captura dos capitães do mato por volta do ano de 1690, formando o Quilombo de Ivaporunduva.

Segundo o livro de tombo da paróquia de Xiririca, antigo nome da cidade de Eldorado, de 1813, Ivaporunduva é a comunidade mais antiga do vale do Ribeira. Surgiu como um povoado no século XVII, mesmo antes de Xiririca, por causa da mineração de ouro, encontrado em abundância nessa área por dois irmãos mineradores, Domingos Rodrigues Cunha e Antonio Rodrigues Cunha juntos a um grupo de dez escravos.

Com a crise da exploração do ouro na região, os exploradores dirigiam-se para Minas Gerais e abandonaram essa área. Os antigos escravos, que permaneceram, viviam basicamente da roça de arroz, feijão, milho, mandioca, batata doce, cana, café, abóbora, banana, nhame, cará, taiá, entre outros. Construíam suas casas com a técnica do pau-a-pique, utilizando o barro, madeira, cipós e capim do próprio local.

Para caçarem utilizavam o laço, mondéu , bodoque, arapuca e despique. O vestuário era bastante simples, composto principalmente de uma espécie de camisola, utilizado no dia a dia. Roupas mais elaboradas, só eram utilizadas para ir à cidade e para as missas. Trocavam parte de sua produção por tecidos, querosene, sal e outros utilitários, através de um intermediário, que também era fazendeiro de café.

As primeiras ramificações de família foram os de Francisco Marinho e Salvador Pupo. Organizavam-se em mutirões para a roça, construção de casas, fazer e manter os caminhos. Faziam festas como as do Divino, Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, juninas e São Sebastião.

A luta pela terra e contra as barragens planejadas para o Rio Ribeira fizeram com que a comunidade aumentasse e formalizasse a sua organização. Em 1994 foi fundada a Associação Quilombo de Ivaporunduva.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Geologia do Petar


O contexto geológico da região é o da Faixa Dobrada Apiaí, composta pela sequência metassedimentar supra-crustal vulcano-sedimentar, denominada de Grupo Açungui, o qual é compartimentado em blocos tectônicos seguindo um sistema de zonas de cisalhamento transcorrentes com sentidos NE-SW. O PETAR localiza-se no bloco tectônico do Lajeado, limitado a norte pelo lineamento "Quarenta Oitavas" e a sul pela falha da Figueira. Este bloco é ocupado pela seqüencia metassedimentar de baixo grau metamórfico do Subgrupo Lajeado, composta por unidades pelíticas, psamíticas e carbonáticas, incluindo um corpo de gabro no topo. As rochas carbonáticas pertencem às Formações Bairro da Serra, Mina de Furnas e Passa Vinte. A primeira com maior expressão em área, tanto no Petar, quanto no Bloco Lajeado.

Clima e vegetação


A área do PETAR está inserida numa região climática de transição entre o clima quente das latitudes baixas e o clima temperado mesotérmico das latitudes médias, típico da região sul. O clima da área é classificado como subquente e superúmido, sem estação seca. A média anual de precipitação é de 1963,3 mm, sendo que a estação chuvosa (outubro a março) concentra 1281,5 mm e a estação mais seca (abril a setembro), 681,8 mm. As médias térmicas anuais normalmente encontram-se entre 20ºC a 22ºC. As amplitudes térmicas anuais são relativamente baixas, em grande parte devido à presença da "vizinhança" oceânica.

Na região, o clima permite o desenvolvimento da Floresta Perenifólia Higrófila Costeira, que apresenta uma fisionomia alta e densa, consequência da variedade de espécies pertencentes a várias formas biológicas e estratos. Seus elementos mais altos podem alcançar de 25 a 30 metros. O grande número de lianas, epífitas, fetos arborescentes e palmeiras dá a esta floresta um caráter tipicamente tropical.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O RIO.


Os ecossistemas de água doce do Vale do Ribeira possuem uma fauna rica e variada.
Algumas espécies de peixes encontradas no Rio Ribeira e afluentes são: Bagremole Acentronichthys leptos; Bagre-cego Pimelodella kronei; Tapijara- Hypostomus tapijara; Cascudinho - Isbrueckerichthys epakmos; Cambeva -Trichomycterus davisi; Lambarizinho - Spintherobolus leptoura. Dentre os crustáceos de água doce são abundantemente encontrados a lagostinha do Ribeira – Macrobrachium carcinus, e o pitú - Macrobrachium acanthurus. Outras espécies típicas deste ecossistema são: o jacaré do papo amarelo- Caiman latirostris, o colhereiro- Ajaia ajaia, e a lontra Lontra longicaudis Olfers.

sábado, 6 de novembro de 2010

Estalactites e Estalagmites .


As cavernas calcárias são formadas principalmente por um mineral chamado calcita (CaCO³). É a partir desse mineral que são formados os espeleotemas, que tornam a caverna calcária tão ornamentada. Os espeleotemas mais comuns são as estalactites e as estalagmites, mas existem outros como as cortinas, as pérolas sedimentares, as colunas, os cálices, entre outros. A água é o principal fator para a ocorrência dos espeleotemas, que são formados da seguinte maneira:


A água proveniente de chuva ou dos rios abre pequenas frestas no calcário, e vão descendo até o interior das cavernas. Junto com essa água desce a calcita dissolvida, que é o mineral que gera os espeleotemas. Ao gotejar, o CO2 se desprende, a calcita cristaliza dando origem a estalactites, ou estalagmites, e se ficar muito tempo gotejando irá unir uma estalactite com uma estalagmite formando uma coluna, e desse modo vão se formando os diversos espeleotemas.

Quando pensamos em cavernas, as primeiras coisas que vêm à cabeça são o escuro, os espeleotemas e os morcegos, mas nem todas as cavernas são assim.
“As cavernas de arenito têm uma beleza diferente das de calcário. Aqui, por exemplo, não há espeleotemas - formações como as estalactites e as estalagmites que tanto são associadas à idéia popular de caverna. No processo de erosão química do arenito, não sobra mineral que possa ser cristalizado. É o que acontece no caso das cavernas de calcário, onde a água que dissolve a rocha leva junto uma dose de calcita, um mineral que pode cristalizar e formar uma infinidade de objetos decorativos subterrâneos”.

Fauna do Vale do Ribeira.


A proximidade de outras Unidades de Conservação vizinhas, como o Parque Estadual Intervales – PEI, Parque Estadual Carlos Botelho – PECB e Estação Ecológica de Xitué – EEX, aliado à existência de uma área de entorno ainda conservada, assegura à região um contínuo de mata íntegra que permite a existência de espécies faunísticas de amplo território, como a onça-pintada, o muriqui e harpia. Cerca de 30 outras espécies de vertebrados encontram-se na lista de ameaçados de extinção, como a rara ave marialeque, a ágil lontra e curioso cágado, entre outros.

Flora do Vale do Ribeira


Quando nos referimos à flora relacionada ao PETAR, notamos a grande importância ecológica, tal que permite a sobrevivência de espécies típicas de matas integra. Em foco citados: canelas, cedros, figueiras, jatobás, bucúvas, e entre outras.

Ainda assim, resultado do bom estado de conservação das matas pode encontrar nesta conservação remanescentes de palmito juçara, considerada espécie em foco na cadeia alimentar da mata atlântica, através de sua grande quantidade de frutos, pela alimentação dos diversos animais na floresta. Grande parte de sua extração é ilegal, causando a diminuição da espécie nas matas não protegidas.

Algo importante também no equilíbrio desta floresta é a rica variedade de Epífitas (bromélias, orquídeas, lianas), que colonizam os troncos e copas de arvores frondosas, concluindo assim que se torna lar para vários tipos de invertebrados e anfíbios, que alimentam grande parte da sua imensa fauna regionais.

Formação das Cavernas.

As maiores e mais belas cavernas são formadas em rochas solúveis, especialmente as carbonáticas como os calcários, formados principalmente de carbonato de cálcio (CaCO3). Os calcários são rochas sedimentares que se depositaram nos fundos dos mares há mais de 500 milhões de anos, num processo lento foram depositados em camadas separadas por planos de acamamento e em graus diferentes de pureza e as vezes intercalados com argila.

Existem cavernas em outros tipos de rochas como quartzitos, arenitos e granitos, mas que não são tão atraentes quanto as calcárias. As rochas sofreram a ação de altas pressões e temperaturas e se recristalizaram em calcário metamórfico, movimentos tectônicos as fizeram emergir do fundo dos mares e se tornar montanhas e erosões e corrosões modelaram o relevo.

Quando um rio penetra na terra denomina-se sumidouro e quando surge dela, denomina-se ressurgência. As dolinas são depressões, mais ou menos circulares mais largas que profundas, na superfície, ocasionadas geralmente por pontos de maior captação de água ou pelo desmoronamento do teto de uma caverna.

O relevo caracterizado principalmente por drenagem subterrânea, cavernas, sumidouros e ressurgências, vales, cannyons, dolinas e lapiás recebe o nome de carste. Na maioria das vezes o calcário é recoberto por uma vegetação exuberante, como no Vale do Ribeira em São Paulo e se evidencia por afloramentos da rocha, na forma de lapiás, que são rochas calcárias que sofreram corrosão por parte das águas, exibindo formas reentrantes e furos de todo tipo.

As cavernas se originam, basicamente, da ação e circulação da água sobre as rochas, através de reações químicas de corrosão e da erosão. As águas das chuvas absorvem gás carbônico da atmosfera e principalmente do solo tornando-se ácidas (ácido carbônico H2CO3). Essas águas penetram pelas fendas e fraturas das rochas dissolvendo-a, abrindo condutos e galerias. Esses processos são naturalmente muito lentos, a água vai obedecendo a lei da gravidade, percorrendo milímetros em séculos.

Em regiões tropicais como no Brasil é ainda mais intenso o processo de formação de cavernas, os ácidos encontrados no solo têm um papel muito importante nesse processo, aliado às constantes chuvas que inundam os vales e montanhas. Milênios depois esses condutos alargados permitem a passagem de mais água tornando o processo mais acelerado.

Ai a erosão começa a aparecer, mais tarde as galerias começam a ser preenchidas também por ar, o rio toma a aparência de um rio do exterior, intensificando o processo de erosão. É neste momento que começam os depósitos de minerais, os espeleotemas, como as estalactites e estalagmites.

O contínuo alargamento das galerias pode ocasionar desmoronamentos das paredes e tetos, processo conhecido como invasão, aumentando os espaços internos. Pode haver um rebaixamento do nível dos rios, desenvolvendo diferentes níveis na caverna.

No PETAR as cavernas são classificadas, basicamente, em grutas, predominantemente horizontais e abismos, predominantemente verticais. Elas apresentam, normalmente, os mais variados tipos de acidentes, como tetos baixos, galerias altas, trechos alagados, desmoronamentos, salões amplos etc.

Num determinado momento os rios podem deixar de correr por certas galerias ou cavernas, os espeleotemas tomam todo ou quase todo o espaço interno da caverna, ou elas são preenchidas por sedimentos, a caverna entra então na sua fase final de existência, pelo menos até a que a água volte a correr por suas galerias retomando o processo que tende a arrasar toda a rocha calcária.

Uma das economias do Vale do Ribeira

Brasis from Aiupa Brasil on Vimeo.

A economia do Vale do Ribeira, hoje !


Com o baixo avanço na sustentabilidade econômica, a agricultura é a maior renda da população do Vale; já em sua área litorânea, a pesca também exerce um papel fundamental na ocupação e no desenvolvimento das comunidades. Os produtos mais comercializados pelos pescadores são o camarão e a ostra, seguido pelo crustáceo e pescados.

Ocupada pela população caiçara e algumas aldeias indígenas Guarani, o litoral vira uma área pesqueira em canais ou em mar aberto. Já no interior, onde vivem as comunidades Quilombolas, a cultura da banana segue sendo a principal atividade.

A banana e o chá preto por sua vez, são as mais presentes no vale, no qual ocupam maior área e são vistas como um ponto crucial de comércio. Sem dispensar itens, a pecuária também é registrada em algumas localidades. A banana, por exemplo, é cultivada em praticamente todas as comunidades ali existentes, por grandes e pequenos produtores.

Existe também um setor secundário, caracterizado por reduzir o número de estabelecimentos que obsorvem pouca mão-de-obra, com destaque para a grande exploração de fosfato e calcário, predominantes nos municípios de Cajati e Apiaí. Existe um grande numero de produtores e familiares que desenvolvem a agricultura de substâncias.

Localização Vale do Ribeira.


O Vale do Ribeira se encontra entre os estados do Paraná e São Paulo, no qual abrange 32 municípios e contendo mais de 2,1 milhões de hectares de florestas, 150 mil de restingas e 17 mil de manguezais.

Formado pela Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape, Cananéia e Paranguá, o Vale do Ribeira, apesar da localização retirada e da riqueza em fauna e flora – habitam comunidades indígenas, caiçaras, remanescentes de quilombos e pequenos agricultores e suas famílias -,possui um baixo indicador social do estado de São Paulo e Paraná, com os mais altos índices de mortalidade infantil e analfabetismo pelo baixo avanço tecnológico, industrial e social.

Atualmente, o Vale conta com cerca de 400 mil habitantes, porém, não possui alternativas econômicas viáveis para o desenvolvimento sustentável. Além desses pontos, a região é conhecida também pela intensa atividade de mineração voltada para a produção de zinco, chumbo e prata, e já apresentou adversos efeitos para o meio ambiente e para a população local.

O Vale do Ribeira, ou como é conhecido popularmente, o PETAR, possui uma grande importância turística para os estados de São Paulo e Paraná, pois possui o maior remanescente de Mata Atlântica e tem umas das maiores concentrações de cavernas calcárias do mundo. Entre as 200 cavernas catalogadas, as mais famosas e freqüentadas são as cavernas do Diabo, Santana, Casa da Pedra Água Suja e Morro Preto, que possui o maior pórtico de entrada do mundo com 230 metros de altura.